Resenha #13: Desventuras em Série – O Mau Começo, Lemony Snicket

Oi gente, tudo bem?

Hoje eu vim falar sobre um dos meus livros favoritos, Desventuras em Série – O Mau Começo.

Mau começo é o primeiro volume de uma série em que Lemony Snicket conta as desventuras dos irmãos Baudelaire. Violet, Klaus e Sunny são encantadores e inteligentes, mas ocupam o primeiro lugar na classificação das pessoas mais infelizes do mundo. De fato, a infelicidade segue os seus passos desde a primeira página, quando eles estão na praia e recebem uma trágica notícia. Esses ímãs que atraem desgraças terão de enfrentar, por exemplo, roupas que pinicam o corpo, um gosmento vilão dominado pela cobiça, um incêndio calamitoso e mingau frio no café da manhã. É por isso que, logo na quarta capa, Snicket avisa ao leitor: “Não há nada que o impeça de fechar o livro imediatamente e sair para uma outra leitura sobre coisas felizes, se é isso que você prefere”.

As três crianças Baudelaire são Violet, Klaus e Sunny. Violet é uma inventora de 14 anos e é a mais velha dos Baudelaire. Klaus é o filho do meio e um fiel leitor, já Sunny tem 4 anos e quatro afiados dentes.

O livro começa com as “Baudelaire crianças” numa praia, em um dia nublado. Aquilo era um simples dia para elas, até que então Sr. Poe, o homem que cuida das despesas dos “Baudelaire pais”, conta a pior notícia da vida deles. As “Baudelaire crianças” viraram os “Baudelaire órfãos”.

Após saberem que seus pais morreram em um trágico incêndio, Sr. Poe é encarregado de dar um novo lar para os órfãos. Depois de ficarem um tempo morando na casa dele com roupas horríveis e colegas de quarto insuportáveis, eles são encaminhados para a casa do Conde Olaf, o seu parente mais próximo.

Conde Olaf é um vilão chato, nojento, irritante e só quer a fortuna das crianças. Mas tem um pequeno detalhe que faz ele ser diferente dos outros: é a tatuagem de um olho em seu tornozelo esquerdo, que se torna algo muito importante com o passar da história.

O que mais me encantou nesse livro, foram as crianças. Espertas, engenhosas e divertidas. Mas os Baudelaire passam por várias desgraças e desventuras. São tantas coisas que Conde Olaf faz os órfãos passarem que nem caberia aqui, e além do mais, seria spoiler.

E também, a escrita do Daniel Handler (ou Lemony Snicket, como ele se nomeia nos livros) é muito boa. Esse livro seria recomendado para jovens, porque nele até se explica qual o significado de algumas palavras.

A história é diferente, não tem nada de fofo e bonitinho, apenas a trágica história dos Baudelaire órfãos.

Tchau, gente!