Resenha #23: A Elite, Kiera Cass

Olá pessoal, tudo bem?

Hoje eu trouxe para vocês o segundo volume da série A Seleção. Vamos acompanhar?

A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda, ela sente que é nele que está o seu conforto. Porém, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher.

Nesse volume, conhecemos um pouco mais de Iléa e seus ataques rebeldes. Tudo o que era meio confuso começa a fazer mais sentido agora. Eu comecei tendo a sensação que A Seleção estava demorando muito para passar, mas é fácil de entender, afinal Maxon está escolhendo a mulher para passar o resto de sua vida.

America está um pouco diferente do primeiro livro. Ela perde em alguns momentos sua essência ao ficar no meio desse triângulo amoroso. Sou Team Maxon desde o começo, mas Aspen ainda confunde muito a sua cabeça. E isso me deixava muito agonizada, porque eu não queria que ela desistisse de tudo e fosse ficar com ele. Apesar de tudo, ela começa a ver o lado positivo de ficar com Maxon, ao invés só de ficar pensando que não é capaz de governar um país.

As meninas começam a fazer algumas atividades agora relacionadas a governar e ser uma princesa, então ficamos sabendo muito sobre a história de Iléa e percebemos que o trabalho não é nada fácil. Para mim, o ponto alto do livro foi quando uma das seis personagens finalistas sai de uma maneira muito brusca e muito triste, de uma maneira que ninguém esperava e enquanto eu lia eu simplesmente não acreditava.

Maxon continua um fofo, é claro, fazendo tudo o que America quer. Mas agora ele começa a perceber que, se ela não quiser ficar com ele, ele precisa procurar uma outra candidata. Então ele começa a dar mais atenção às outras meninas, chegando até a dar uma festa de aniversário bem especial para uma delas. Acho que isso foi muito necessário para America ficar ciente que aquilo ainda é uma competição, e o príncipe no final pode não a escolher.

Nem preciso dizer que li esse livro em um tempo recorde, logo após ter terminado o primeiro e corri para ler o terceiro. A leitura é muito fluída e apesar de a America me irritar um pouquinho a mais do que no volume anterior, você torce por ela e pega uma afinidade tremenda, que parece que é você ou alguém muito próximo concorrendo lá. Leitura muito recomendada, ainda me pergunto porque demorei tanto para começar essa série.

Até mais, pessoal!