Resenha #59: Harry Potter e a Criança Amaldiçoada, John Tiffany, Jack Thorne e J. K. Rowling

Olá pessoal, tudo bem?

Hoje trouxe para vocês a minha opinião sincera sobre esse livro, que dividiu fãs, e veio sendo anunciado como a oitava história oficial da série. Vamos conferir?

 

Título: Harry Potter e a Criança Amaldiçoada

Autor: J.K. Rowling, John Tiffany e Jack Thorne

Editora: Rocco

Páginas: 352 páginas

Ano: 2016

Sempre foi difícil ser Harry Potter e não é mais fácil agora que ele é um sobrecarregado funcionário do Ministério da Magia,marido e pai de três crianças em idade escolar. Enquanto Harry lida com um passado que se recusa a ficar para trás, seu filho mais novo, Alvo, deve lutar com o peso de um legado de família que ele nunca quis. À medida que passado e presente se fundem de forma ameaçadora, ambos, pai e filho, aprendem uma incômoda verdade: às vezes as trevas vêm de lugares inesperados.

Ansiosamente aguardado por milhões de fãs, o oitavo livro da saga de maior sucesso de todos os tempos chega às livrarias de todo o Brasil no dia 31 de outubro, em edições brochura e capa dura. Harry Potter e a criança amaldiçoada é a edição impressa do roteiro de ensaio da peça escrita por J.K. Rowling em parceria com Jack Thorne e John Tiffany, que está em cartaz em Londres e sepassa 19 anos após os acontecimentos narrados em Harry Potter e as Relíquias da Morte.

Ponto forte: A oitava história, dezenove anos depois. Franquia de maior sucesso do mercado editorial mundial.
Prateleira: Para novos e antigos fãs de Harry Potter e leitores de fantasia em geral.

Apesar de não criar nenhuma expectativa para esse livro, fiquei totalmente decepcionada quando o li, tanto que demorei semanas para terminar a leitura, e vou te explicar o porquê de tudo isso.

Primeiramente, o que mais me irritou na obra, foi a total descaracterização dos personagens que conhecemos e amamos. Harry virou um pai que faz tudo o que o filho quer, e quando é maltratado apenas finge que nada aconteceu, ou seja, deixa o filho fazer o que quiser. Já Rony aparecia apenas para fazer uma piada ou outra, não tendo participação realmente importante na história como um todo. Alvo também nos passa a sensação de ser uma criança mimada e que quer apenas revoltar os pais, o que não nos dá muita segurança para torcer por ele em suas aventuras que nem acontecia com o trio principal.

Em segundo lugar, achei a trama completamente clichê. Não que eu não goste, mas acho que, para falar de viagens no tempo, precisamos de uma coisa mais elaborada, o que não tivemos muito bem nesse livro e fiquei com a sensação de que  uma correria  aconteceu na história.

Mas nem só de pontos negativos foi essa leitura. Escórpio, filho de Draco Malfoy, foi um ponto extremamente positivo para a história. Posso considerar, de longe, o melhor personagem e gostei também da construção da amizade dele com Alvo. A narrativa também, em forma de peça de teatro, é bem simples e rápida, mas só isso não ajuda para ser uma leitura fluída, já que a história não colabora e para mim foi bem difícil ler.

Apesar de tudo, foi divertido ler. Mas jamais consideraria como a oitava história da série, e esse acho que foi o maior erro que tivemos, vender uma história não oficial como uma continuação de uma série que é querida por todos. Tive a sensação que estava lendo uma fanfic, e não uma das melhores. E vocês, já leram? O que acharam?

Até mais, pessoal!