Resenha #71: O Lago das Sanguessugas, Lemony Snicket

Oi, gente, tudo bem?

Hoje trouxe para vocês a resenha da continuação da série Desventuras em Série. Desta vez, é do terceiro volume. Vamos conferir?

Título: O Lago das Sanguessugas

Autor: Lemony Snicket

Editora: Companhia das Letras

Ano: 2001

Páginas: 192 páginas.

O misterioso autor das Desventuras em Série não só alcançou a lista de best-sellers infanto-juvenis do New York Times, como conseguiu entrar em todas as outras principais referências de vendagem americanas. Com sua estranha franqueza, na contracapa deste livro ele manda um recado a seus possíveis leitores:

“Caro leitor,
Se você ainda não leu nada sobre os órfãos Baudelaire, é preciso que antes mesmo de começar a primeira frase deste livro fique sabendo o seguinte: Violet, Klaus e Sunny são legais e superinteligentes, mas a vida deles, lamento dizer, está repleta de má sorte e infelicidade. Todas as histórias sobre essas três crianças são uma tristeza e uma verdadeira desgraça, e a que você tem nas mãos talvez seja a pior de todas. Se você não tem estômago para engolir uma história que inclui um furacão, uma invenção para sinalizar pedidos de socorro, sanguessugas famintas, caldo frio de pepinos, um horrendo vilão e uma boneca chamada Perfeita Fortuna, é provável que se desespere ao ler este livro. Continuarei a registrar essas histórias trágicas, pois é o que sei fazer. Cabe a você, no entanto, decidir se verdadeiramente será capaz de suportar esta história de horrores.

Respeitosamente,
Lemony Snicket”

Livro 1 – Desventuras em Série

Livro 2 – A Sala dos Répteis

Os Baudelaires novamente mudam de tutor, agora indo morar com sua tia Josephine, que é uma mulher muito medrosa. A sua casa é em cima de um morro, sendo sustentada apenas por vigas de madeira. No decorrer da história, Tia Josephine conta sobre a terrível morte de seu marido, que faleceu ao não esperar o tempo necessário para entrar na água, e foi comido por sanguessugas.

O livro começa bem simples e comum, até que Conde Olaf aparece com mais um de seus disfarces. Ele se disfarça de Capitão Sham, escondendo sua tatuagem com uma perna de pau. Isso engana todos, até tia Josephine, que fica apaixonada por aquela visão que ela tem dele. Os órfãos vão de provocar alergias em si mesmos, até navegar um barco em uma tempestade para fugir do Conde.

Eu, particularmente, achei esse livro o mais fraco da série. Lemony tem uma escrita fantástica, mas essa história não me prendeu tanto quanto as outras. Foi bem parado, mas teve o mesmo objetivo que o livro anterior, sempre também falando de Beatrice.

Vou continuar a leitura, porque estou muito curiosa com o rumo que as coisas estão tomando, ainda mais porque cada vez os órfãos sofrem ainda mais desventuras. Espero poder esperar um final feliz para eles.

Até mais, gente!